O que esperar da estação mais quente do ano no Paraná?
O Estado já enfrenta uma crise hídrica severa há mais de dois anos, a qual está cada vez mais acentuada e preocupante. O que motiva este fato, basicamente, é o baixo volume de chuvas que vem ocorrendo no Sul do Brasil nos últimos anos.
Diversos fatores e elementos climáticos compõe o clima, os quais estão em constante interação e dinâmica. Somado a isso, temos dois fenômenos que impactam diretamente o clima em nível global, em especial a América do Sul: El Niño e La Niña.
Ambos ocorrem devido ao aumento ou redução na temperatura das águas superficiais equatoriais do Oceano Pacífico, somado a alterações nas correntes de ar que conduzem a umidade do oceano até o continente. No primeiro caso, há o aquecimento da água e, no segundo, o resfriamento.
Evidenciados durante o verão, ocorrem alternadamente durante os anos. O El Niño ocasiona uma estação chuvosa no Sul do Brasil e seca no Norte e Nordeste. Já em anos de La Niña a situação é o oposto, reduzindo o volume de chuvas no Sul e aumentando no Norte.
Em 2020 tivemos a presença do La Niña, onde as consequências foram vistas com estiagem no Paraná e temporais com baixos volumes acumulados. De acordo com dados e estudos climatológicos realizados em 2021, foi prevista novamente a ocorrência desse fenômeno para o verão 2021/2022, o que emitiu um alerta ainda maior com relação às altas temperaturas e baixo volume de chuvas para o Estado.

Hoje, estamos em mais um verão com La Niña e as previsões para Janeiro e Fevereiro não sinalizam uma melhora ou até mesmo chuvas com volumes satisfatórios que irão amenizar a crise hídrica no Sul do país.
Ouvindo depoimentos de produtores na região dos Campos Gerais, sabemos que está cada vez mais difícil obter água para a irrigação de hortaliças, fazendo com que estas passem por um estresse hídrico durante seu ciclo de desenvolvimento. Tudo isso é o reflexo do fenômeno que dificulta a produção agrícola pela falta de água e temperaturas elevadas. Ao que tudo indica, esse recurso essencial à vida, será cada vez mais escasso e disputado. Então, devemos investir em tecnologias que maximizem a eficiência do manejo e uso da água.

A Hortset entende que um manejo eficiente passa pela otimização dos recursos aplicados na lavoura para a obtenção de resultados positivos na produtividade. De todos os insumos utilizados no processo produtivo a água é o mais importante. Conte com nossa assistência técnica para que possamos driblar as condições desfavoráveis.
Texto e imagens: Caio Pierini